• CABEÇA ERGUIDA

    PRETA, FAVELADA E FEMINISTA NA POLÍTICA

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  • CABEÇA ERGUIDA - PRETA, FAVELADA E FEMINISTA NA POLÍTICA

    Cabeça Erguida é o novo livro de Renata Souza, publicado pela Editora Rubra com apoio da Fundação Lauro Campos e Marielle Franco.

    Renata Souza comprova mais uma vez a sua potência intelectual e militante. Neste livro, doutora favelada que é, aponta caminhos, trava polêmicas, sublinha dados e acha espaço para o poético e o festivo em tempos de ódio na política. Temos um livro provocativo que ajuda a esquerda a sair do labirinto de medos e recuos no qual se meteu. Se é tarefa urgente tirar Bolsonaro pela força do voto, só vamos derrotar definitivamente o bolsonarismo se travarmos a batalha das ideias e das ruas. Podemos contar com Renata Souza nos três enfrentamentos.

    Renata Souza é nascida e criada na Maré, uma das maiores favelas do Rio. Também é jornalista e doutora em Comunicação e Cultura. Preta, feminista e socialista, Renata atua na defesa dos direitos humanos há mais de 20 anos. Foi eleita deputada estadual no Rio de Janeiro em 2018, pelo PSOL, com 63.937 votos. Em 2020, foi a primeira mulher preta do PSOL a ser candidata a prefeita do Rio de Janeiro.

    Publicação: 2022

  • Livro "Cria da Favela"

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  • Cria da favela: resistência à militarização da vida

    [2ª edição]

    Partindo do contexto da instalação de UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora) nas favelas do Rio de Janeiro para “salvaguardar” a segurança da cidade durante megaeventos esportivos (como a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016), Renata Souza acompanha a experiência cotidiana na favela da Maré e demonstra como a política de “pacificação” desconhece a dinâmica comunitária da favela.

    A partir da hipótese de um espírito comunitário na Maré, a autora investiga iniciativas independentes de comunicação e cultura dos jovens mareenses (de que são exemplos o jornal O Cidadão, a página virtual Maré Vive, o aplicativo Nós Por Nós, o bloco Se Benze Que Dá, o Sarau da Roça e a feira de trocas Maré 0800), além de suas vivências pessoais como cria da favela, para mostrar uma juventude que resiste culturalmente para existir socialmente.

    A obra, publicada pela primeira vez em 2018, é uma adaptação da tese de doutorado da autora sobre a resistência da juventude negra à militarização da vida. O livro traz ainda um conjunto de textos escritos em homenagem a Marielle Franco, com quem a autora trabalhou e conviveu por cerca de vinte anos, sendo inclusive chefe de seu gabinete na Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro, até sua execução sumária, em março de 2018.

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    Segure firme na mão dessa intelectual negra e experimente, não a exclusão, mas a riqueza que brota nas favelas Brasil afora. O conjunto de comunidades do Rio de Janeiro é protagonista de uma história de resistência que atravessa divisas. O cotidiano de brutalidade e desatenção pelo Estado não é exclusividade da Maré; está no Brasil. Inspire-se com Renata Souza e reverencie Marielle Franco, homenageada no trecho final como referência do povo que segue na luta, apesar dos pesares.

    Flávia Oliveira – Jornalista e conselheira da Anistia Internacional

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    Renata é uma figura brilhante e experiente, como este livro prova. trabalhou comigo por 10 anos e foi chefe de gabinete da Marielle. Leitura obrigatória e urgente para todos que defendem os direitos humanos.

    Marcelo Freixo – Deputado Federal

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    Renata é a prova mais evidente do surgimento de novos atores na cena dita periférica da cidade. Só que agora a periferia pode ocupar lugares de centro.

    Muniz Sodré – Professor titular da UFRJ

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    Contra o ativismo direto do capital, Renata Souza aponta neste trabalho para as forças ativas da periferia. Povo é aqui o comum de todos.

    Raquel Paiva – Professora titular da UFRJ

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    O livro de Renata Souza já entrou para a galeria daqueles que precisam ser lidos por quem quer conhecer o Rio de Janeiro sem as lentes manipuladoras das TVs. Ou dos programas de rádio que berram ideias reacionárias. Renata ensina que também há resistência. Leia. Você vai gostar. A autora conhece bem o que diz.

    Claudia Santiago – Jornalista e coordenadora do NPC