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Reunião na Alerj discute investimentos com o dinheiro do leilão da Cedae

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Reunião na Alerj discute investimentos com o dinheiro do leilão da Cedae

A Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) realizou nesta quinta-feira a primeira audiência pública da subcomissão que está fiscalizando as ações do governo com o dinheiro do leilão da Cedae. O presidente da Comissão, deputado Luiz Paulo (Cidadania), foi informado pelo secretário de Estado de Planejamento e Gestão, José Zamith, que não há lei que determine onde os recursos da venda da companhia de água e saneamento serão aplicados, mas existe vontade política do governador Cláudio Castro (PL) e o compromisso público de investimentos em várias áreas.

Ao anunciar a venda da Cedae, o governo anunciou quase 20 projetos onde os R$ 5,4 bilhões seriam investidos. Entre as principais propostas, está a previsão de zerar a fila do Sisreg em 18 meses, a partir do início do projeto em 2022.

“Ficamos sabendo hoje que o gasto do dinheiro do leilão da Cedae pode ficar ao talante do governador. O secretário disse que não tem nenhum dispositivo legal que obrigue a aplicação destes recursos do leilão em investimentos. A reunião foi positiva, chamamos os órgãos de planejamento e controle, e a partir de agora acho que o estado caminha para uma melhor organização, houve avanços”, afirmou o deputado Luiz Paulo.

Na audiência que discutiu o planejamento e ordenamento da aplicação dos recursos, estavam presentes o secretário de Planejamento e Gestão, Luiz Zamith defendeu que não é possível impor ao governo onde o valor será investido, mas que o compromisso com obras e investimentos é real.

"Os recursos da Cedae não têm vinculação legal, mas sim vinculação política com a sociedade para geração de emprego e renda. O governador já tinha determinado a aplicação dos recursos em investimentos, e assim deve ser feito", defendeu Zamith.

A Subcomissão é subordinada às Comissões de Tributação e de Orçamento, e tem como membros os deputados Waldeck Carneiro (PT), Márcio Canella, Eliomar Coelho (PSol), Márcio Pacheco, Martha Rocha (PDT) e Renata Souza (Psol).

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