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Prêmio Marielle Franco vai homenagear 47 organizações de direitos humanos do Rio de Janeiro

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Prêmio Marielle Franco vai homenagear 47 organizações de direitos humanos do Rio de Janeiro

Homenagem será entregue neste mês de março, em que se completam quatro ano da morte da vereadora

O Prêmio Marielle Franco vai homenagear 47 organizações e personalidades que trabalham pela valorização e defesa dos direitos humanos no Rio. A concessão da honraria foi aprovada pelos deputados da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) na última quinta-feira (17). 

O prêmio foi criado em fevereiro deste ano e será entregue neste mês de março, em que se completam quatro anos da morte da vereadora e de seu motorista Anderson Gomes.

Entre os homenageados, estão a mãe de Marielle, Marinete da Silva, e a viúva, a vereadora Mônica Benício. O prêmio também será entregue aos coletivos de comunicação independente Mídia Ninja e Papo Reto, ao Núcleo Piratininga de Comunicação, à Organização Observatório de Favelas, ao Instituto Fogo Cruzado e entidades atuantes no Complexo da Maré. 

O projeto tem autoria das deputadas Renata Souza (PSol), Enfermeira Rejane (PCdoB) e Mônica Francisco (PSol). 

"A premiação dessas organizações e pessoas é mais do que um momento de celebração. Trata-se de uma reafirmação do compromisso da Alerj na defesa dos Direitos Humanos”, comentou a deputada Renata Souza (Psol).

Memória

Na noite do dia 14 de março de 2018, no bairro do Estácio, na região central da capital, o carro em que a vereadora estava foi atingido por nove dos 13 tiros. Marielle e seu motorista, Anderson Pedro Gomes, morreram vítimas desses disparos. 

Apesar de alguns avanços na investigação sobre o crime, as autoridades ainda não descobriram os autores e nem o motivo. A morte de Marielle Franco repercutiu no mundo, com manifestações da população por vários dias nas ruas e muitas notícias divulgadas sobre o assassinato da vereadora no exercício de seu mandato.

Eleita vereadora com mais de 46 mil votos em 2016, socióloga e mestre em Administração Pública, Marielle Franco tinha 38 anos, era oriunda da favela da Maré, na Zona Norte, e ativista em prol das causas das mulheres e das populações negra, periférica e LBGT. Antes do cargo político, atuou na Comissão de Defesa dos Direitos Humanos da Alerj.

Brasil de Fato