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Politécnica da UFRJ aproveita reforma curricular para mirar evasão de negros

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Politécnica da UFRJ aproveita reforma curricular para mirar evasão de negros

 

Segundo pesquisa da Pró-Reitoria de Graduação, só 42% dos alunos negros de engenharia chegam ao fim do curso; entre brancos, índice é de 90%

 

A Escola Politécnica da UFRJ vai aproveitar a reforma curricular em discussão este ano para avançar em uma das principais demandas dos estudantes: mexer no ensino de Cálculo. A disciplina é uma das primeiras a serem ministradas e também uma das responsáveis pela disparidade racial na evasão de alunos. Enquanto 90% dos brancos se formam, apenas 42% dos negros chegam ao sonhado diploma. Na aula inaugural do Curso André Rebouças, projeto de apoio pedagógico para alunos cotistas, a diretora Cláudia Morgado prometeu levar propostas de mudanças na metodologia ou carga horária ao Instituto de Matemática. Para a deputada Renata Souza a diferença nos índices de sucesso mostra o racismo institucional que perpassa diversas instituições.

O Dia