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Rio - Ao completar um mês assassinato de Ágatha Félix, morta no Complexo do Alemão, Zona Norte do Rio, a mãe da menina, Vanessa Sales Félix, disse que está recebendo apoio psicológico. “ Há um mês não sei o que é pentear o cabelo da minha filha. O que me conforta é saber que ela está bem, mas eu não quero desistir, quero continuar a viver”, declarou.
Vanessa foi recebida, na tarde desta terça-feira, pela deputa Renata Souza, presidente da comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Rio, Renata Souza (PSOL). Ághata foi atingida por uma bala perdida dentro de uma kombi, no dia 20 de setembro, quando retornava para sua casa na localidade da Fazendinha.
Esta é a segunda vez que a família de Agatha é atendida pela Comissão. Logo após a morte da menina, uma tia e um primo da criança foram encaminhados, através da CDDHC, para um psicólogo.
No mês passado a deputada apresentou um projeto de lei 1370/219, que vem sendo chamado de PL Ágatha, que pede prioridade na tramitação de procedimentos investigatórios relativos a crimes contra a vida de crianças e adolescentes no âmbito da Polícia Civil, no Estado.
“É um projeto muito simples e objetivo. Ele dispõe sobre a prioridade de tramitação sobre procedimentos investigatórios em crimes contra a vida de crianças e adolescentes. Com caso de Ágatha Félix, nós vimos o quanto é necessário que essas ocorrências tenham uma investigação prioritária, afinal de contas, várias operações policiais têm vitimado crianças e adolescentes. Precisamos que o Estado dê uma resposta rápida a essas famílias”, explica Renata.
O Dia