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Nesta terça-feira (21), a CPI do Hospital da Mulher de Cabo Frio ouviu representantes do Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj) e da Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro.
Interditado desde a última quinta-feira (16) pelo Cremerj, a unidade não está atendendo às mães que chegam até o hospital em busca de atendimento. presidenta da CPI, deputada Renata Souza, ) cobrou ao Cremerj e à Defensoria Pública uma resolução imediata para a reabertura da unidade de saúde.
“Nós da CPI ficamos muito preocupados com essas mulheres que chegam em trabalho de parto na unidade e não encontram médicos para atendê-las devido a interdição ética médica no hospital. Por isso, ouvimos o Cremerj e a Defensoria Pública que recomendou à Secretaria Municipal de Saúde e a Prefeitura de Cabo Frio a elaboração de um plano de contingenciamento para que essas mulheres não fiquem desassistidas. A CPI cobrou destes órgãos uma resolução imediata”, explicou a deputada Renata Souza.
De janeiro a abril deste ano 17 bebês vieram a óbito no Hospital da Mulher de Cabo Frio. Já foram ouvidos pela CPI o Secretário de Saúde do Município, Márcio Mureb e dois ex-diretores do Hospital da Mulher de Cabo Frio, Lívia Natividade, que ocupava o cargo de diretora e Paul Hebert Dreyer, seu marido e ex-diretor geral do hospital. Os diretores foram afastados cargo no mesmo dia em que foram ouvidos pela CPI.