Após eleição turbulenta, os novos poderosos da Assembleia emergem
Passada a tensa abertura do ano legislativo, está formado o núcleo duro do presidente da Assembleia, Rodrigo Bacellar (PL).
O bloco Aliança, formado por 13 deputados — unidos para ajudar a garantir a eleição do homem — tem lugar quentinho no coração do mandatário. Em especial, Rodrigo Amorim (PTB), timoneiro da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
O PP, partido que não vacilou uma só vez no apoio, também.
Deodalto (PL), Valdecy da Saúde (PL) e Val Ceasa (Patriotas), ex-fiéis escudeiros de Jair Bittencourt (PL), agora são cavaleiros da ordem de Bacellar.
Rosenverg Reis (MDB) e Pedro Brazão (União), companheiros de chapa e integrantes de duas influentes famílias políticas do Rio, completam a trupe.
Esturricados
Três deputados, por outro lado, estão mais do que queimados. Thiago Gagliasso (PL), por ter mentido, dizendo ter recebido uma ligação do Jair Bolsonaro pedindo o voto em Bittencourt. Giselle Monteiro (PL), que durante um bom tempo manteve um pé em cada canoa. E, por fim, Filippe Poubel (PL), que judicializou a votação.
Pontos sensíveis
As comissões de Saúde e de Educação, que estão na mira do governo, devem ficar nas mãos dos mais confiáveis aliados do presidente Rodrigo Bacellar (PL).
Na Saúde, Tande (PP), Deodalto (PL) e Pedro Ricardo (PROS) estão praticamente certos como componentes.
O presidente deve ser Tande, ex-secretário de Saúde de Resende e totalmente alinhado com o secretário estadual, Doutor Luizinho (PP).
Já na Educação, o mais cotado para presidir é o novato Alan Lopes (PL) — que desafiou o próprio partido para ficar com Bacellar. Mas a nova gestão promete voz e participação ativa à esquerda no colegiado — com Elika Takimoto (PT) e Flávio Serafini (PSOL) como possíveis representantes.
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