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Alerj tem CPI para apurar desaparecimento de crianças no RJ

De acordo com o relator da CPI, Danniel Librelon, o RJ não conta um sistema claro de informações do quantitativos de crianças desaparecidas

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Alerj tem CPI para apurar desaparecimento de crianças no RJ

De acordo com o relator da CPI, Danniel Librelon, o RJ não conta um sistema claro de informações do quantitativos de crianças desaparecidas

A Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) instalou nesta quarta-feira (02/06) a CPI que vai apurar casos de crianças desaparecidas no estado. Foram eleitos o deputado Alexandre Knoploch (PSL) para presidente, a deputada Renata Souza (Psol) como vice-presidente, e o deputado Danniel Librelon (REP) será o relator do colegiado.

Vamos trabalhar com três vertentes para traçar metas de apuração e investigação no desaparecimento de crianças: ouvir primeiramente instituições do governo do estado, além de entidades que já deveriam estar cumprindo leis existentes; apurar como está o funcionamento de órgãos como a Fundação para a Infância e Adolescência (FIA-RJ) e a Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA); e quero também a presença de representantes de Conselhos Tutelares para saber como estão apoiando as famílias que se deparam com o desaparecimento de suas crianças e que podem estar em situação de vulnerabilidade”, disse Knoploch.  

Os integrantes ainda destacaram a importância da implementação de um banco de dados que contenham os registros dos desaparecidos para auxiliar e melhorar os processos investigatórios. “Será um meio de se ter uma rede de proteção e de auxiliar o trabalho do Legislativo. Precisamos propor várias saídas para solucionar esses casos”, salientou Renata Souza.

Para o relator, a CPI deve focar, principalmente, na falta de dados oficiais. “Infelizmente, não contamos com um sistema que tenha informações claras do quantitativo dessas crianças que sumiram. O aguardo de 24, 48 ou até 72 horas para procurar uma delegacia é angustiante para a família e é um desafio a ser encarado por parte da segurança pública. Vamos trabalhar de maneira transparente e acessível a todos”, explicou Librelon, observando que isso será feito da forma mais humanizada possível.

De acordo com o que foi sinalizado, a CPI deve escutar as famílias, órgãos de segurança pública, o Ministério Público e o governo do estado. As deputadas Lucinha (PSDB) e Martha Rocha (PDT) também fazem parte do grupo, enquanto a deputada Tia Ju (REP) e o deputado Alexandre Freitas (Novo) são membros suplentes.

Diário do Rio 

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