O ex-secretário da Seap, Raphael Montenegro e dois ex-subsecretários são acusados pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal de associação ao tráfico e, no caso do ex-secretário, que é advogado, de falsidade ideológica e captação de clientes. Em 27 e 28 de maio, os três visitaram 10 dos chefes da mais importante facção criminosa do Rio no Presídio Federal de Catanduvas, no Paraná. Durante a passagem deles na unidade federal, as conversas com os detentos foram gravadas por meio de escuta ambiental, autorizada pela Justiça. De acordo com as investigações, Montenegro fazia acordos com criminosos de alta periculosidade para o retorno ao Rio em troca de uma trégua dentro das cadeias fluminenses e no estado.