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Alerj concede Prêmio Marielle Franco a 47 defensores dos Direitos Humanos

Mãe e viúva da vereadora assassinada estão entre as entidades e personalidades defensoras dos Direitos Humanos contemplados com Prêmio Marielle Franco

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Alerj concede Prêmio Marielle Franco a 47 defensores dos Direitos Humanos

Mãe e viúva da vereadora assassinada estão entre as entidades e personalidades defensoras dos Direitos Humanos contemplados com Prêmio Marielle Franco

Na semana que marca os quatro anos do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Pedro Gomes, a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou em discussão única, nesta quinta-feira, a concessão do Prêmio Marielle Franco a 47 organizações e personalidades que desenvolvem ações de promoção, valorização e defesa dos direitos humanos no Estado do Rio. A criação do prêmio foi aprovada no plenário da Casa em fevereiro deste ano.

Os projetos têm autoria das deputadas Renata Souza (PSol), Enfermeira Rejane (PCdoB) e Mônica Francisco (PSol). Entre os homenageados, estão a mãe de Marielle, Marinete da Silva, e a viúva, a vereadora Mônica Benício. O prêmio também será entregue aos coletivos de comunicação independente Mídia Ninja e Papo Reto, à Organização Observatório de Favelas, ao Instituto Fogo Cruzado e entidades atuantes no Complexo da Maré. A concessão do prêmio acontece no mês em que se completam quatro anos da morte da vereadora Marielle Franco e de seu motorista Anderson Gomes.

“O Prêmio Marielle Franco de Direitos Humanos é um importante avanço na consolidação de direitos e no reconhecimento das entidades, organizações e pessoas fundamentais na luta intransigente pela vida. A premiação dessas organizações e pessoas é mais do que um momento de celebração. Trata-se de uma reafirmação do compromisso da Alerj na defesa dos Direitos Humanos”, comentou a deputada Renata Souza (PSol), que assina 36 das propostas aprovadas. 

Conheça os homenageados do Prêmio Marielle Franco de Direitos Humanos clicando aqui.

Quem mandou matar Marielle?

Na noite do dia 14 de março de 2018, no bairro do Estácio, na região central da capital, o carro em que a vereadora estava foi atingido por nove dos 13 tiros disparados. Marielle e seu motorista, Anderson Pedro Gomes, morreram vítimas desses disparos. Apesar de alguns avanços na investigação sobre o crime, as autoridades ainda não descobriram os mandantes do crime e nem o motivo. Os ex-policiais Ronnie Lessa e Élcio Queiroz foram acusados pelo assassinato e estão presos aguardando julgamento. Eleita vereadora com mais de 46 mil votos em 2016, socióloga e mestre em Administração Pública, Marielle Franco tinha 38 anos, era oriunda da favela da Maré, na zona norte, e ativista em prol das causas das mulheres e das populações negra, periférica e LBGT. Antes do cargo político, atuou na Comissão de Defesa dos Direitos Humanos da Alerj.

Diário do Porto 

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